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A FIGUEIRA ESTÉRIL

E dizia está parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar. Lucas 13.6-9


Muitos de nós, deixamos para fazer uma análise da nossa vida, quando chegamos a uma certa idade, ou quando sofremos alguma mudança brusca em nossos planos, então precisamos parar e avaliar o que foi alcançado e o que não será mais possível alcançar se continuarmos agindo da mesma forma.

Isso também acontece conosco quando Jesus para diante de nós e não vê fruto espiritual algum. Quando procura e não vê o seu amor e o seu evangelho sendo pregado de forma correta e coerente com a nossa vida.

Essa falta de fruto espiritual gera uma pergunta que Jesus nos faz: o que você produziu nos últimos três anos de sua vida?


Porque há três anos procurou fruto e não achou, estava ocupando a terra inutilmente.

Palavras que só os escolhidos, os separados entendem.

Imagine que o nosso Deus, pegue uma bandeja, tipo essas usadas por garçons e pare na sua frente e peça para que deposites nela tudo o que fizestes em três anos de sua vida. De preferência nos últimos três anos. Você teria algo para depositar na bandeja ou não? O que você alegaria: falta de tempo? Falta de dinheiro? Falta de pessoas? Falta de aprovação?


Quantos de nós, já estamos na caminhada com Cristo a muito mais que três anos e a nossa bandeja está vazia. Vazia de obediência ao ide!

Mas logo queremos achar alguém para culpar ou nos desculpar ou até mesmo nos justificar as escolhas erradas.


O medo do fracasso. A falta de recurso financeiro. A falta de pessoas. Tenho para mim tudo isso como pretextos que arrumamos ao longo do tempo, quando o cansaço ou a preguiça bate à porta.

Desistir também não é fácil, mas é o caminho mais curto que se apresenta no momento da dificuldade, naquele momento em que não queremos gastar mais energia ainda pensando, orando, buscando em Deus, queremos apenas resolver o problema e pronto.

Mas com Deus não funciona dessa forma.


Deus é muito mais zeloso e cuidadoso com seus filhos. Ele nos envia a sua palavra para nos mostrar o caminho. Revelando suas exigências divinas, porque se der fruto ficara. Se não der fruto, corta-a.


A falta de fruto produz pecado. E o salário do pecado é a morte. Essa morte é a condenação eterna. Depois não haverá mais tempo.


A muitos o Senhor chama, limpa, trata, cura. Mas com o tempo, achamos pouco e queremos voltar atrás. Voltar atrás é escolha do homem, não de Deus.


O senhor da ceara só cortará aquelas arvores que não deram frutos. Então somos mesmo recompensados pelo que fazemos e receberemos segundo o que escolhermos viver com Deus ou sem Deus em nossas escolhas.


Opção. Escolha bem para não reclamar depois ou querer colocar a culpa em pessoas ou situações para justificar a sua colheita.


Autora: Zildete Campos (Livro: Como gotas de orvalho)

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